![]() |
Cena do espetáculo "E toda vez que ele passa vai levando qualquer coisa minha..." |
Por Manoela Tkatch
A peça E toda vez que ele passa vai levando qualquer coisa minha... conta a história de pessoas que vivem em uma estação de trem abandonada, com a esperança que o trem pare e as acolha. Os personagens, de alguma maneira, tiveram a vida prejudicada pelo fechamento da estação de trem, cada qual com sua história.
Encenada pelo grupo Delirivm Teatro de Dança, de São Simão/SP, o espetáculo marca a sexta participação da companhia no Festival de Teatro de Curitiba e conta com nove idosos no elenco. “Trabalhar com idosos é prazeroso. Os ensaios ocorrem duas vezes por semana, com ou sem espetáculos marcados”, diz João Butoh, diretor e criador da peça.
Ainda de acordo com Butoh, o número de pessoas na plateia nunca pode ser previsto. Muitas vezes as pessoas veem os integrantes montando o cenário e param para assisti-la. Stella Pasquini, uma das atrizes, contou que adora participar do espetáculo e que já é a sexta vez que ela vem para Curitiba. Já a atriz Maria Aparecida Pereira comentou que a arte transformou sua vida, pois ajuda na saúde e traz a oportunidade de conhecer vários lugares.
Por causa da chuva, o espetáculo, que teria início às 10h30, acabou atrasando em quarenta minutos. O local marcado era o Relógio das Flores no Largo da Ordem, mas os atores e a plateia se direcionaram para o Memorial de Curitiba fugindo da água.
A plateia era composta por adolescentes, crianças e adultos. Em razão do atraso, das 70 pessoas que começaram a assistir ao espetáculo, apenas 30 permaneceram até o fim. “Gostei muito desta peça, é a primeira vez que a assisti e com certeza vou assisti-la novamente amanhã, até porque a minha filha também gostou e prestou muita atenção”, disse Angela, uma das espectadoras.
![]() |
Chuva levou apresentação para dentro do Memorial de Curitiba. |
Nenhum comentário:
Postar um comentário