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Cena de "Forma". Crédito: Reprodução. |
Por Noele Dornelles
O filme japonês Forma chegou ao festival Olhar de Cinema com salas lotadas. Mas na última exibição, o longa-metragem teve uma plateia pequena. Talvez pelo formato diferenciado, pois, logo de início, vemos algo diferente e fora do contexto do que estamos habituados a ver.
O filme conta a história de Ayaki Kaneshiro, que se reencontra com sua ex-colega de classe Yukari Hosaka. As duas decidem morar juntas, mas começam a ter uma relação fria e que logo se torna ódio. A trama, conduzida pela diretora Ayumi Sakamoto, apresenta suspense do início ao fim.
A estudante Tania Tarachuka, 16 anos, diz que identificou vários elementos da cultura japonesa na obra. “O dialogo é bem característico do povo. A diretora conseguiu aproveitar isso no filme”.
Forma concorreu na categoria Competitiva de longa-metragem do festival, mas acabou não levando o prêmio. Para o público desabituado a ver esse tipo de filme, ver Forma pode ser cansativo. O professor de Economia Willian Dias, 33 anos, achou que a diretora poderia ter cortado algumas cenas repetidas. “Era muito repetição, com sempre a mesma coisa”, reclama.
Assim como Dias, também tive essa percepção. Uma das cenas que me marcou foi a de Yukari andando por uma rua em último plano. Levou minutos para que ela chegasse à frente das câmeras. Por essas e outras, Forma também é um exercício de paciência.
Veja o trailer do filme:
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