O produtor Bernado Bravo confere o resultado de seu trabalho |
Por Emily Kravetz
No
domingo (11), pessoas de todas as idades foram até as Ruínas de São Francisco
para assistir a shows de diferentes bandas. O evento contou com as
atrações de Lemoskini, Molungo, Davi Henn e Confraria da Costa.
Por volta
das 14h30, o grupo Molunga apresentou suas composições, que exploram os ritmos
da música afro-brasileira. Através do violão, baixo, percussão, voz e outros
elementos, envolveram o público. "É um ótimo evento, pois valoriza o
largo da ordem, e traz mais as pessoas para o centro. Eu acho que
Curitiba está começando a se movimentar", conta a Designer Bruna
Soares que soube do evento através da internet, e já participou do evento no
ano passado.
O
produtor e compositor Bernado Bravos, de 28
anos vêm desenvolvendo, junto com sua equipe de
produção, projetos para promover palcos de música e cultura na
cidade há três anos. Tudo começou com uma casa no Ahú, depois, com o bicicletário livre
e, neste ano, ele e a equipe colocaram em prática o projeto Musicletada, que
relaciona sustentabilidade e mobilidade urbana, temas que fazem parte dos
argumentos socioambientais. “Este é um evento que reúne todo tipo de arte. A
nossa praia é palco de música, mas nós tentamos atrelar com oficinas
relacionadas à produção musical".
Neusa
Basílio, de 50 anos, acompanha a Virada Cultural desde a primeira edição. Para
ela, o principal ponto positivo do evento é o fato de ele
ser gratuito. “Esta iniciativa é espetacular, pois leva a música e a
cultura ao publico que não tem acesso ao teatro, que, normalmente, é
caro. Os eventos culturais que ocorrem principalmente nas praças e em ambientes
mais livres atraem as pessoas".
Famílias acompanharam o show de perto |
Pessoas se deslocaram de bicicleta para o evento
Galera se reúne em torno do palco |
Ouro Fino encheu as garrafinhas de água gratuitamente, para quem ajudou ajuntar lixo em uma sacolinha distribuída |
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