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Fãs de Emicida discutiam show durante apresentação do Rashid. |
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Pois é, se você tem problemas com a maresia, show de rap não é melhor lugar para se estar. Nem mesmo a polícia parecia se incomodar com a presença dos baseados. Aliás, durante o show do Rashid, o módulo móvel da polícia militar que estava o dia todo ali no palco da Boca Maldita, simplesmente se retirou. E adivinhem? Não houve registro de briga ou algo relacionado em nenhum dos dois shows. Talvez seja mesmo hora de parar e refletir, como tanto pede as letras de vários raps. Será que não é hora de descriminalizar?
A cabelereira Bruna Collares levou sua irmã Maria Helena de 10 anos pra ver o rapper. "Adoro a intenção desse evento. Integrar crianças nesse meio de cultura, arte, música e dança é fundamental", diz ela. A iniciativa de ver o show partiu da própria Maria Helena, que usou como argumento o fato de o show ser durante o dia, portanto sem restrições de idade. A estratégia deu certo e as irmãs estavam lá, super empolgadas quando Emicida subiu ao palco, às 17h, de domingo (16).
No palco Conexões, ele cantou músicas do álbum "O Glorioso Retorno de Quem Nunca Esteve Aqui". Teve até participação especial da rapper americana Akua Naru.
No ônibus, durante o trajeto pra Sâo José dos Pinhais, conheci um grupo de adolescentes que saíram de Pinhais para ver o show. Não acostumados a passear por outras áreas da região metropolitana, eles já haviam se perdido entre terminais e conexões e estavam apavorados com a possibilidade de não assistirem ao ídolo cantar Ubuntu, a canção favorita de vários deles. Por sorte, os fãs chegaram a tempo, e quase no final do show. Quando Emicida a cantou, estavam todos lá, sorridentes num misto de êxtase e devoção. "Axé pra quem é de axé, pra chegar bem vilão, independente da sua fé, música é nossa religião."
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