Mesmo com pouca divulgação de quadrinhos no país, profissionais ainda se sentem realizados ao trabalhar na área
Por Sara Erthal
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No terceiro dia (07) de Gibicon - Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba, o Cine Guarani reuniu grandes editores como Claudio Martini (Zarabatana), Guilherme Kroll (Balão) e Sidney Gusman, editor da MSP (Mauricio de Souza Produções) e um dos maiores especialistas em quadrinhos do Brasil. Durante o bate-papo, foi comentado sobre o processo desafiador de planejar, desenvolver e viabilizar quadrinhos no país. Em conversa com o público, os profissionais puderam expor sua experiência na carreira e afirmar que apesar de toda dificuldade existente no meio. Além da satisfação que sentem ao trabalhar com o que gostam, o que os motiva a transpor qualquer obstáculo.
Para os amantes dos quadrinhos que pretendem seguir o ramo, os editores ressaltam a importância da ousadia em criar. Para ser um quadrinista importante no mercado é preciso desenvolver seu trabalho e divulgá-lo o máximo possível, além de ser criativo, original e flexível o suficiente para agradar a todos os públicos.
O trabalho do editor, por sua vez, consiste em organizar e definir como serão inseridos os quadrinhos na página. Assim como qualquer área do ramo, é preciso grande atenção e cuidado. Um erro pode danificar a aparência ou até mesmo a história em si. Por mais que muitos não compreendam exatamente como funciona o trabalho do editor, a importância dele está presente em cada página dos HQs. Cabe a ele, transformar a junção da história e do desenho em harmonia para o leitor.
Crise
Em entrevista ao Capital Cultura, o editor Sidney Gusman, formado em jornalismo, comentou sobre a importância de eventos como a Gibicon. “É sempre muito bom ver seu material ser reconhecido e apreciado. É de muita alegria ver um evento com o número de público que estamos tendo. Esse retorno e aumento de visitas nos mostra que o trabalho está sendo bem feito. Ninguém volta a um restaurante se não tem comida boa”, brinca. “Acredito que esse é um momento para muitos mostrarem seu talento e divulgarem seu trabalho.”
O editor também comentou sobre o recente fechamento de bancas de jornais, que viabilizavam o comércio de histórias em quadrinhos. “Realmente tivemos um grande número de bancas fechadas, mas assim como o jornalista, temos que nos adaptar aos novos meios. Isso revela a eficácia do profissional e sua qualidade de se ajustar às mudanças.”
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