segunda-feira, 10 de março de 2014

Zumbis e diversidade musical marcam segundo dia do Curitiba Rock Carnival


Junção com a Zombie Walk faz o carnaval rockeiro de Curitiba atrair mais gente que o tradicional no samba

Por Giovanna Tortato / Fotos de Felipe Marques

A primeira edição do Curitiba Rock Carnival atraiu milhares de pessoas para o estacionamento da Câmara Municipal da capital paranaense. A banda curitibana Rocksteady City Firm abriu o evento no domingo (2/03), o segundo dia de shows. O grupo apresentou um estilo musical mais puxado para o ska e principalmente para o reggae, ditando o tom de ecletismo musical do dia.

Em seguida vieram os gaúchos do Diablo Fuck Show, tocando  country rock. O show teve direito a banjo e contrabaixo de orquestra, soando como um show direto do estado americano do Alabama. 



Como atração paralela para o público, havia várias barracas de souvenires como camisetas, bijuterias e outros objetos temáticos. A maioria dos produtos eram da Galeria do Rock de Curitiba, no Largo da Ordem. Também estavam expostos carros clássicos e motos em estandes dos “motoclubs”, e ainda opções de alimentação como pizzas da tradicional pizzaria Gepetto.

Foi durante o show da banda Camarones, diretamente de Natal-RN, que começou a chegar uma horda de zumbis na Zombie Walk. Dos 30 mil participantes pelo menos 10 mil permaneceram na Praça Eufrásio Corrêa. Detalhe: a entrada para o espaço dos shows era limitada a 3 mil pessoas. Ou seja, só entrava alguém na arena dos palcos se outra pessoa saísse.

Foi nessa casa lotada que os natalenses se apresentaram e decretaram que o “maior carnaval rockeiro do Brasil é em Curitiba!”, levantando a atmosfera e o público (nos quais incluíam muitas crianças e idosos rockeiros). "Olha que já tocamos em vários outros, inclusive no nordeste”, completou o vocalista.


 A partir daí, começou a sessão Punk Rock. Os curitibanos da Rádio Cadáver trouxeram ao palco um vocalista maquiado de caveira lembrando muito o estilo da famosa banda Ghost e seu Pope Emeritus. Entre canções sobre poças de sangue e violência, os integrantes pediam para os mais empolgados tomarem cuidado com as famílias para manter o bom clima sem perder o espirito rock and roll.

As três últimas bandas foram todas “pratas da casa”, começando com o hardcore pesado do Cadela Maldita, seguido dos veteranos, e talvez mais conhecidos do público local, da Pelebrói Não Sei. A banda Beijo AA Força, que encerrou o dia, teve seu show prejudicado por uma confusão nos portões - uma briga, possivelmente entre punks e skinheads. O tumulto foi rapidamente levado para fora do barracão e os envolvidos levados pelas autoridades. Ainda assim, o último show teve que ser encurtado. Um final não tão brilhante para um ótimo dia de música e festa.

Veja mais fotos do evento:

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