quarta-feira, 11 de março de 2015

Diretores falam sobre experiência na Grotesc-O-Vision


Confira entrevistas feitas pelos repórteres Michelle Gaio e Alexandre Greco do Capital Cultura com os realizadores participantes do evento:

Lula Magalhães, do Recife (PE). Diretor e produtor do média-metragem “Manda-la Night Clube”, baseado na história de um serial killer dos anos 70 que matava prostitutas em Pernambuco.

"Estou muito feliz de estar aqui. Saí de longe. Vim do Recife para Curitiba. É o primeiro festival em que o filme participa e estou ansioso para vê-lo na tela grande. Esses festivais são muito importantes para propagarmos as ideias dos filmes".

Guilherme Zanella, de Porto Alegre (RS). Diretor do filme “Canibal Tropical”, que conta com uma trama de horror com elementos carnavalescos. 

"É um filme que vem fazendo um percurso muito interessante, porém, é muito mais uma experiência, um filme experimental. Gosto muito da iniciativa da mostra. Não é uma alternativa para fugir do carnaval, mas encaro como uma nova ótica em cima do carnaval, mostrando que é um evento muito mais plural do que a maioria das pessoas tende a imaginar. Fico muito feliz com esse momento do cinema de horror. Acho que isso tende ajudar bastante a criação de filmes do gênero no Brasil".

Helvecio Parente, do Rio de Janeiro (RJ), diretor e produtor dos filmes “Noite sem Nome” e “Manifestação de Zumbis”.

"Exibo dois filmes meus hoje, um terror e um de 'terrir': o 'Manifestação de Zumbis', que fiz com alguns amigos. Pensamos nele na época das manifestações do Rio de Janeiro e, como tinha vários tipos de manifestantes com vários objetivos, pensamos em fazer um filme em que são os zumbis estão fazendo manifestação. O outro é 'Noite sem Nome', que passou em seis festivais fora do Brasil. Esta foi a primeira vez em um festival brasileiro, o que é bacana. Eu moro no Rio e não gosto de carnaval. Gostaria que tivesse uma versão carioca do Grotesc –O –Vision lá para termos uma opção". 

Joel Caetano, produtor e diretor do filme “Judas” e do longa “Fábulas Negras”, de 2015, feito em conjunto com Rodrigo Aragão, Peter Baiestorf e José Mojica Marins. 

"'Judas' é um curta metragem sobre a malhação do judas e “Fábulas Negras” fiz em conjunto com  Rodrigo Aragão e o grande mestre Zé do Caixão. Acho importante este festival porque é uma alternativa não só para quem não gosta de carnaval, mas para quem procura algo diferente e quer participar de um evento de cinema, uma das artes mais fantásticas do mundo. Os filmes de terror no Brasil ainda precisam de muita luta para chegar lá, principalmente para os independentes que possuem muita dificuldade na distribuição. Muitas vazes, conseguimos fazer os filmes, mas eles não chegam às telas de exibição".

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