quarta-feira, 4 de março de 2015

Chuva não afasta legião de mortos-vivos curitibanos na Zombie Walk



Domingo de carnaval foi marcado por sangue falso e clima de apocalipse no Centro de Curitiba. Essa foi a oitava edição do evento na cidade

Por Giovanna Menezes, Manoela Tkatch e Thayná Peres

No domingo (15) de carnaval foi chuvoso, quem se aventurou pelo centro de Curitiba acabou se deparando com uma massa de mortos vivos. Em sua 8ª edição, a caminhada da Zombie Walk contou com a participação de 6 a 7 mil zumbis e sobreviventes do apocalipse. A concentração do evento foi na Boca Maldita, a partir do meio-dia. De lá, os participantes marcharam até a Praça 19 de Novembro.

Mariana Siqueira, 21 anos, estudante de Terapia Ocupacional na Universidade Federal do Paraná (UFPR), disse que participa do Zombie Walk desde 2011. Este ano, ela optou por fantasiar-se de Michonne, uma das personagens da série The Walking Dead. "O interessante do evento é que ele é realizado no período do carnaval. Nos outros lugares, a caminada ocorre em outras datas. Aqui funciona como uma opção para quem não gosta das tradicionais escolas de samba", diz.

O casal Alex, 29 anos, e Bruna Silva, 26 anos, afirma que, quando não são zumbis, trabalham como segurança e auxiliar de professor. Há 2 anos, eles decidiram vestir a fantasia e participar do carnaval dos mortos-vivos. "E está cada vez melhor", garantem.  

Neste ano, a coordenação do Zombie Walk realizou vária disputas com direito a troféu. Dentre as atividades realizadas estão a "Corrida Zombie", um concurso do melhor grunhido, o troféu "Miss Zombie" e o tradicional flash mob com a canção "Thriller" de Michal Jackson, que ocorreu em frente ao Paço da Liberdade. Em 2014, pela primeira vez foi realizado um casamento no evento. A animação do evento ficou por conta do Docca Soares e Michelle Rodrigues, uma das protagonistas da peça “Marlon Brando, Whisky, Zombies e outros apocalipses”. 

Iniciado em 2008, a Zombie Walk traz a Curitiba uma forma diferente de diversão carnavalesca. Em contraposição aos blocos de samba, a capital paranaense recebe uma grande multidão de zumbis e sua “resistência”, aqueles que não foram contaminados pelo vírus zumbi e tentam aniquilar os mesmos.

Neste ano, duas das três repórteres sobreviveram ao vírus zumbi, que se espalhou por Curitiba durante este carnaval. A expectativa é que, em 2016, elas decidam se juntar ao time dos mortos e que a sorte esteja do nosso lado. 





Veja mais fotos do evento: 


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