quinta-feira, 10 de abril de 2014

"Anjo da Luz" experimenta linguagens para tratar da origem do mal

Cena do espetáculo "Anjo da Luz".
Peça mostra desde a queda de Lúcifer na terra até a sedução pela maçã de Adão e Eva

Por Mirian Villa e Julia Maas

O espetáculo Anjo da luz, dirigido por Luiz Antônio Freitas, 22 anos, apresentou nas Ruínas São Francisco um monólogo sobre as possíveis personificações de Lúcifer, a origem do mal na humanidade e a tentação pelos pecados capitais. Com teor crítico, a peça já foi premiada três vezes como melhor texto em festivais no estado do Mato Grosso.

O grupo Teatro ao Extremo vem da cidade de Primavera do Leste, Mato Grosso e foi criado com o intuito de explorar as mais diversas possibilidades da linguagem teatral, a partir da abordagem de temas, construções de personagens e textos para o desenvolvimento teatral. A companhia é conhecida pelas montagens em espaços alternativos, o que possibilita ao público de a vivência de experiências próximas da poética que buscam transmitir.

Anjo da Luz teve três apresentações,que reuniram públicos de tamanhos variados. Para Freitas, participar do Fringe - setor especial do Festival de Teatro de Curitiba que é aberto a todas as companhias que se interessarem -  é muito democrático e gera oportunidades tanto para os grupos como para quem vai assistir às peças.

Maria Cardoso, 60 anos, aposentada, veio de São Paulo especialmente para assistir ao Festival de Teatro de Curitiba. Segundo ela, a peça aborda um tema sério que ganha valor pelo contraste de ser apresentada na rua.

Veja outras imagens da apresentação:

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