terça-feira, 15 de abril de 2014

Grupo baiano é prejudicado pelo clima de Curitiba

Ensaio da Companhia de Teatro Baiana.
Por Sara Erthal

A programação de peças do Fringe envolveu a uma mostra somente da Companhia de Teatro Baiana que, por causa do clima chuvoso de Curitiba, muitas peças sofreram com atrasos e até cancelamentos. Em uma das sessões, o espetáculo teve que ser transferido para um lugar com cobertura adequada, o que alterou os horários previstos das demais apresentações.

Com curadoria do ator baiano Lázaro Ramos, sete peças ocuparam o palco do Teatro José Maria Santos, o Centro Cultural Sesi Heitor Stockler de França e o Largo da Ordem, entre os dias 26 de março e 6 de abril.

Grupo utiliza instrumentos musicais nas apresentações.
A mostra baiana é encenada pela companhia formada por Claudio Machado, Fred Alvin, Gordo Neto, Manu Santiago, Márcia Lima e Ramona Gayão. Em entrevista ao Capital Cultura, os atores contam como é realizar um teatro aberto. A principal dificuldade está em montar o cenário. Com uma estrutura muito grande, adaptar-se ao local da apresentação se torna mais difícil. O grupo ainda enfrentou dificuldades no som e nos aparelhos usados, mas falam sobre as apresentações com muita alegria. Todos os atores afirmam que esse processo é um desafio, e que levar a arte até as pessoas é muito gratificante.

A participação da mostra baiana em um dos maiores festivais de teatro do país tem como intuito de promover o teatro baiano, investir em sua visibilidade e acessibilidade, estimular o intercambio e apresentar sua potencialidade dentro do estado e também em nível nacional e internacional. Os espetáculos apresentados no Festival de Curitiba foram Uma Vez, Nada Mais, O Circo de Soleinildo, Entre nós – Uma Comédia Sobre Diversidade, Grand Théâtre: Pão & CircoDestinatário Desconhecido, Um Piano, o Bolero e a Galinha O Segredo da Arca de Trancoso.

* Este texto foi feito após a Companhia de Teatro Baiana permitir que o Capital Cultura assistisse a um dos ensaios de suas peças. 

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