quarta-feira, 26 de novembro de 2014

Cultura mexicana é apresentada na Corrente Cultural

Apresentação do grupo Xetumpe.
O evento promovido pela Prefeitura de Curitiba trouxe para o público diversas atrações gratuitas, como shows e apresentações de danças



Por Amaní Cruz


No sábado e no domingo, no Memorial de Curitiba, ocorreu a apresentação do espetáculo “OaxacaMágico, dança e colorido” do grupo Xetumpe. Vindos diretamente do México, o grupo realizou duas demonstrações diárias, às 10h e às 14h. 

De acordo com o fundador Nivardo Vásquez Martínez, o nome Xetumpe significa “o que convive e dialoga expressando seu talento artístico através da dança e da música para divertir e transmitir alegria para quem assiste as festas”. Fundado em 2004, o grupo é composto por 12 voluntários que vivem na comunidade de Santa Maria Tlahuitoltepec. 

O objetivo da companhia é usar a dança para difundir e fortalecer as diversidades culturais que existem no México. Rodrigo Gonzáles, 27 anos, é ex-dançarino e acompanha as apresentações contando um pouco mais sobre o espetáculo. “Cada dança tem um significado, que geralmente trazem um pouco da história vivida no território mexicano. Tudo apresentado ali envolve cores e objetos que significam um ganho ou perda na história cultural".


Em sua última apresentação na Corrente Cultural, o grupo de dança contou com aproximadamente 50 pessoas no público, que se acomodaram nos espaços próximos ao palco instalado no Memorial. A arquiteta Juliana Buzetti, 25 anos, conta como chegou até o local da apresentação. “Eu não sabia que tinha essa apresentação, vim ao Largo hoje para sair um pouco de casa e vi as movimentações no Memorial quando passei na frente. Entrei para ver do que se tratava. Então, disse ao meu marido que queria ver toda a apresentação e fiquei”.


O antropólogo Marcelo Buzetti, 28 anos, acredita na relevância da atração cultural. “É importante para a cidade receber eventos como este, ainda mais sem precisar gastar nada. Saber um pouco mais sobre outras culturas é enriquecedor. Essa aproximação é uma oportunidade que talvez não se repita”.

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