domingo, 20 de julho de 2014

"A que deve a honra da ilustre visita este simples marquês?" é lento, mas agrada público

Cena de "A que devo a honra da ilustre visita este simples marquês? / Reprodução.


Por Camila Nichetti

A que deve a honra da ilustre visita este simples marquês? é uma história contada com calma, quase parando. Em cena há pouco movimento e ação. O filme tem como personagem central o aposentado Max Conradt Junior, de 82 anos. Colecionador compulsivo, ele tem em sua casa milhares de livros, revistas, obras de arte e outros objetos que descreve como a “memória do mundo”

O filme tem uma câmera parada, que vai contando a história da coleção de “cacarecos” do personagem. Alguns tão bem guardados que na hora da gravação ele não os encontra para mostrar nas filmagens. É o caso da primeira edição da revista playboy com Marilyn Monroe.

A falta de movimento e elementos que atraiam a atenção do espectador para a história parece ter sido planejada pelos diretores por Rafael Urban e Terence Keller. A produção ganhou três prêmios no 46º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro realizado em 2013. O troféu de melhor direção entre documentários em curta-metragem, o Prêmio da Crítica, atribuído e organizado pela Associação Brasileira de Críticos de Cinema (Abraccine) e o Prêmio Aquisição Canal Brasil de Incentivo ao Curta-metragem. Além de ser apresentado na 36ª edição do Festival Internacional de Cinema realizado em Paris.

Uma premiação bem interessante, que contextualiza também com as palavras da moça que se divertia Na cinemateca. Raquel Koller, 29 anos, dizia que o curta era maravilhoso. “Ele mostra a história de Max de forma fascinante. É uma prova de que o cinema paranaense está bem representado”. Rafael de Melo, 25 anos, não estava tão empolgado quanto a primeira entrevistada, mas também elogiou muito o curta. “Achei o filme muito bom. A história é simples, mas bem contada e divertida. Gostei e recomendo”.


Veja o trailer abaixo:

Nenhum comentário:

Postar um comentário