segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Apresentação de O Bardo e o Banjo ocorreu em local apertado e antes do horário previsto

Banda O Bardo e o Banjo se apresenta durante a Gibicon.
Apresentação contou com góticos se remexendo ao som do grupo de bluegrass

Por Camila Marcos

Em um beco apertado durante a Gibicon, por onde se passavam vários amantes de Gibis, instalou-se a banda O Bardo e o Banjo. Com apresentação inesperada, não listada na programação do evento, a banda impressionou o público de todas as idades, mesmo no ambiente inapropriado para o show. Isso não impediu o ânimo do público.

Com o trunfo de se relacionar diretamente com seu público, o quarteto formado por Wagner Creoruska Junior (banjo, percussão, vocais, produção e composição), Marcus Zambello (bandolim, vocais, sapateado), Antonio de Souza (fiddle) e Maurício Pilcsuk (baixo, vocais) começou sua apresentação antes mesmo do horário e conseguiu tirar de letra o desconforto do local. O que era para ser somente uma passagem de som se tornou uma grande apresentação. O público parecia curioso em saber o que aqueles "roqueiros" portando instrumentos clássicos do blues estavam preparando. O que ninguém imaginava é que muita gente iria se remexer com o bluegrass.

Batida

O ritmo vem da cultura norte-americana, misturando músicas irlandesas e o rock clássico. A primeira impressão de quem não conhece o bluegrass é que coincide com o som country americano, porém mais refinado. Os instrumentos mais utilizados durante as apresentações são banjo, violino, bandolim, baixo e violão.

A banda se iniciou em 2012, criado por Wagner Creoruska Junior, um dos integrantes. Creoruska começou sua aproximação ao bluegrass com um projeto solo iniciado em 2010, quando viajou para Inglaterra e adquiriu seu primeiro banjo. O musicista espalhava o ritmo pelas ruas esbanjando a cultura e a música norte-americana. O motivo para que o grupo se chamasse "O Bardo e o Banjo” é justamente essa, pois o bardo é aquela pessoa da idade média que viajava de cidade em cidade contando e cantando lendas e musicas de outros povos.

A banda já lançou dois CDS independentes, “Synergy”, de 2013, e “Kakeside", de 2014", e acabou de passar por uma turnê em várias cidades da região sul. Seu primeiro CD vendeu mais de quatro mil cópias, apenas levando o som pelas ruas. Já o segundo álbum é composto por músicas próprias que mostrma a identidade do quarteto, que já participou de diversos festivais por todo o Brasil.

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