segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Quadrinistas lançam gibi sobre bullying na Gibicon

Público confere lançamento de HQ sobre bullying na Gibicon. 
HQ foi escrita por Rafael Camargo, Rafael Bonfim, Kleber Santos e Paco Steinberg, que participaram de uma mesa para discutir o tema com o público


Por Altair Silva


A segunda edição da Gibicon - Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba contou com o lançamento, no dia 4, de um gibi que estimula o combate ao bullying nas escolas. A ideia foi criada colocada em prática pelos chargistas Rafael Camargo, Rafael Bonfim, Kleber Santos e Paco Steinberg, que falaram sobre a importância de trabalhar o tema nas escolas durante a celebração.

Na mesa de debate, os autores discorreram sobre o assunto que tem sido bastante discutido nas escolas e na mídia. Na visão dos palestrantes, o bullying pode causar traumas e problemas psicológicos numa pessoa para uma vida inteira. O gibi mostra uma história em que a vítima tem dificuldades nas escola e isso acaba afetando no seu dia a dia e no seu comportamento em geral, isolando-o dos amigos e dos seus próprios pais. A resolução ao problema aparece quando ele resolve contar tudo para os seus pais.

O projeto visa levar a importância de os alunos ajudarem no combate, através depoimentos para os pais, professores, pedagogos e direção das escolas. De acordo com os chargistas, os que testemunham essa prática não devem participar e também têm como dever comunicar a escola do ocorrido.

Estavam presentes no evento pessoas iniciantes no ramo dos quadrinhos, como a catarinense Vanessa Bencz, 30, que é de Joinville e vai lançar um gibi que apresenta uma personagem que sofre com o olhar da sociedade, que a julga estranha. “A minha cidade tem poucos trabalhos sobre isso, então meu projeto é lançar esse trabalho e mostrar os valores de pessoas como a personagem criada”, diz Vanessa.

Para Rafael Bonfim, o bullyng acontece com crianças vulneráveis, que acabam sendo mais “frágeis” e viram alvo das brincadeiras ofensivas, e essa prática acontece com a participação de várias pessoas, nunca de uma única. Geralmente é com participação coletiva de alunos que tiram sarro da vítima.

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