segunda-feira, 8 de setembro de 2014

Cronograma e criatividade são fórmulas para um bom quadrinho, diz Vitor Cafaggi

Vitor Cafaggi em palestra na sexta-feira (5) na Gibicon. Foto: Thayná Peres. 
 Além de dar dicas aos futuros quadrinistas, o artista por trás da HQ Laços e da webcomic Puny Parker debateu sua própria tragetória em palestra na Gibicon

Por Thayná Santos Peres

O quadrinista Vitor Cafaggi listou uma série de dicas para quem quer começar a fazer quadrinhos no Brasil. Além de comentar que a artesequencial não é trabalhosa em sua palestra na sexta-feira (5) naGibicon – Convenção Internacional de Quadrinhos de Curitiba, o autor também comentou sua própria trajetória.

Caffagi é criador da webcomic Puny Parker, em que imagina a infância da personagem Peter Parker, e da graphic novel Turma da Mônica - Laços, ao lado de sua irmã Lu Caffagi. Além disso, ele também assina a tira Valente, publicada no jornal O Globo.

Para produzir quadrinhos de forma independente, o roteirista aconselhou a ter um cronograma. Para os trabalhos em equipe, o melhor é buscar contatos próximos. A criatividade também não pode faltar, pois uma história nova sempre faz diferença, especialmente se for desenvolvida a partir de situações do cotidiano. “É importante passar uma mensagem ao leitor, que seja contextualizada”, comenta o artista.

Carreira

Vitor Cafaggi produz quadrinhos desde 2009. Em entrevista ao Capital Cultura, ele afirma que, além de eventos como a Gibicon, a melhor plataforma para se divulgar esse tipo de trabalho é a internet, pois ali é possível ser reconhecido e ter seguidores e fãs.

A estudante de cinema de animação em Belo Horizonte (MG) Fernanda Memede diz que é a segunda palestra de Vitor Caffagi que ela participa. Para ela, eventos como a Gibicon leva cultura às pessoas. “Conheci o trabalho do Vitor em 2013. A criação dele que mais me influencia é Valente, principalmente porque trabalho com cinema de animação. Quando soube que teria a Gibicon em Curitiba, pensei ‘eu preciso ir de qualquer jeito’. Essa palestra com certeza me proporcionou ainda mais conhecimento.”

No fim da palestra, o roteirista orienta o público a gostar do que fazendo. Assim é possível fazer um trabalho bem feito. Uma tirinha é um bom começo e é preciso aproveitar as oportunidades. “Seja sempre verdadeiro e faça quadrinhos para que as outras pessoas leiam”, conclui o artista.

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