quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Universo em Verso Livre leva poesia e música para público da Corrente Cultural

Grupo se apresentou no Palco Ruínas no início da tarde do último domingo, no auge do movimento provocado pela feirinha do Largo da Ordem 

Apresentação da banda Universo em Verso Livre.


Por Sabrine Elise Kukla 

A banda Universo em Verso Livre subiu ao Palco Ruínas com vinte minutos de atraso, às 13h20, para tocar na Corrente Cultural, no último domingo (10). O público era formado por algumas dezenas de pessoas, entre adultos e crianças. 

O show teve duração de uma hora. Como havia pouca gente na plateia, a interação com os fãs passava um clima de intimidade com os artistas, que tocaram na Corrente há três anos. Em 2013, o repertório foi bem mais agitado, apesar dos poemas que intercalavam as canções. 

A dona de casa Maria José da Silva, 47 anos, se diz fã do Universo em Ver Livre. “Quando descobri que eles estariam na Corrente Cultural fiquei muito feliz e me programei para estar aqui”. A auxiliar administrativa Alice de Oliveira, 23 anos, também gosta muito da banda. “As músicas que eles tocam não são estilo modinha”, complementa.
Público pequeno deu clima de intimidade ao show.

O grupo é formado por nove amigos: Beline Cidral (percussão), Bernardo Rocha (voz e flautas), Daniel Farah (voz e percussão), Denis Mariano (percussão), Du Gomide (voz e instrumentos de corda), Erico Viesnci (baixo), Fernando Lobo (bateria), Fred Teixeira (voz e violão) e Jan Kossobudzki (violino). O conjunto já teve diversas formações e está no segundo CD.

Antes do show, Mariano, de 35, conversou com a reportagem sobre a evolução da banda, que começou de forma despretensiosa. “Ao longo do tempo fomos amadurecendo e ainda estamos”, disse.

Feira

Movimento na feira do Largo.
O show de Universo em Verso Livre foi o único da manhã de domingo no Palco Ruínas, já que a apresentação do Trio Quintina havia sido cancelada. O movimento na região, porém não foi baixo no período. A feirinha do Largo da Ordem, que ocorre desde 1973, recebia um número muito grande de visitantes desde 9h. 

Ana Lúcia Ribeiro, feirante no Largo há mais de 20 anos, garante que o movimento foi intenso por causa da Corrente Cultural. “Quando tem algum evento no Largo, as movimentações e vendas aumentam. Eu fiquei bem feliz. Vendi todas as minhas mercadorias!”.

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